quarta-feira, 24 de agosto de 2011

'OBRIGADA EU' OU 'EU QUE AGRADEÇO' ?


   É MUITO INTERESSANTE ESTARMOS SEMPRE LIGADOS EM NOSSA LÍNGUA E EM SUA VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS MAS, NEM SEMPRE O QUE OUVIMOS É APENAS UMA VARIAÇÃO E SIM POR FALTA DE MAIORES INFORMAÇÕES ,UM ERRO GROTESCO COMETIDO POR MUITOS.
E aA      Pronomelização do termo obrigado ingressou no falar corrente da juventude. Hoje já está migrando para o linguajar comum, do dia-a-dia, do povo em geral. Logo será dicionarizada.
 Não podemos dizer que a expressão. 'obrigada(o) eu' esteja errada mas, podemos nos policiar e dizer um agradabilíssimo 'EU É QUE AGRADEÇO'.
 Qual a forma correta: "Obrigado Eu" ou "Eu Que Agradeço" 

Autor: CARLOS ROGÉRIO LIMA DA MOTA

Você já notou que o “acerto” quase nunca é propalado com a mesma velocidade que o “erro”? Por que digo isso? Simples! Há poucos meses, sabe-se lá de quem foi a autoria, a frase “OBRIGADO EU” disparou na preferência popular, desbancando até mesmos os já clássicos “Nóis vai” e a “Gente fomos”.
Errar é humano, todavia, cometer o mesmo erro é perigoso, até porque, atrás de cada palavra há um indivíduo detentor de competências, ainda que às vezes, devido à qualidade do ensino público, essas mesmas competências estejam alicerçadas por frágeis conhecimentos. Assim, para os mais escolarizados, erros dessa natureza causam graça, piadinha de mau gosto, expondo os mais desprotegidos culturalmente ao constrangimento, ainda que velado, o que é pior.
Toda forma de discriminação lingüística é abominável, ainda, não se pode julgar a índole de um cidadão só porque ele cometeu uma gafe; mas não é o que acontece. Já tive notícias de que certas empresas de seleção testam justamente o candidato na hora do agradecimento, assim, ao pronunciar o tal “Obrigado EU”, toda sua prova pode ser desconsiderada e o emprego repassado ao candidato seguinte. Isso é crime? Se considerarmos a discriminação vernacular, sim; mas a dificuldade está em se provar essa discriminação, até porque, ela acontece, como já disse, na surdina, dentro de uma sala, trancada a sete chaves.
E aos críticos mais serenos, uma informação extra-oficial: o suposto erro também é cometido por profissionais de carreira, cujo salário os coloca no topo da pirâmide social, diferentemente do que afirma uma pequena parcela de gramáticos adeptos à filosofia do quanto mais pobre, pior.
Quer uma prova? Então vamos lá! Dias desses, em um grande banco estrangeiro de origem espanhola, a gerente, com o sorriso clareado à mostra, apertou minha mão e disse, pasmem, repetidamente: “Obrigado EU!”. Naquele momento, desculpem-me a franqueza, levantei, dei dois passos em direção à escadaria, retornando em seguida. Vendo-me de novo, a gerente perguntou: “Esqueceu algo, senhor Carlos?” Ainda que intimidado, aleguei que sim! Então, revirando os papéis de sua mesa antes mesmo que eu anunciasse o tal “objeto” motivador de meu retorno, perguntou-me: “O que seria? Por acaso o celular, o Rg, o CPF...?”
Com o sorriso tímido estampado à face, pedi para que ela se sentasse, foi quando, após inspirar profundamente, revelei o motivo de meu retorno: “Querida... desculpe-me a sinceridade, mas eu não esqueci nenhum objeto em sua mesa; pelo contrário, esqueci apenas de informá-la de que a expressão “OBRIGADO EU!” é incorreta, porque sendo o EU um pronome pessoal do caso reto, ele não deve aparecer em final de frases, mas apenas no início, em que desempenha o papel para o qual foi criado: praticar uma ação e não recebê-la, como aconteceu no modelo em epígrafe. O mais provável, ainda que estranho à sintaxe portuguesa, seria se utilizar da expressão “Obrigado MIM”, porque este pronome é quem recebe uma ação desencadeada pelo sujeito. Veja um exemplo clássico: “Este lápis é para mim?”
Visivelmente desnorteada, a moça pegou um lenço de papel e passou-o no rosto, limpando o suor, que lhe caía em abundância.. Ao invés dela pedir que eu procurasse minha “turma” – por que saber se é o Eu quem pratica uma ação e não O Mim?, solicitou que eu continuasse.
A expressão considerada mais adequada à situação seria: “EU QUE AGRADEÇO!”, ou simplesmente, remetendo-se às normas gramaticais alcaides, o popular “DE NADA!”
Levantei-me e, antes que ela pudesse dizer algo, fui-me embora; apesar de instruir uma pessoa - papel que me é delegado pelo meu cargo, senti-me constrangido, afinal, o que ela poderia ter pensado de mim? Talvez um excêntrico ou mesmo um tremendo idiota. Já em casa, algumas horas depois, abri o e-mail e, para minha surpresa, havia a seguinte notinha:
“Prezado senhor Carlos Mota, se o senhor não tivesse a coragem de me corrigir, quantos outros “Obrigados EU” eu poderia ter dito, por plena inocência? De certa forma, esse erro poderia pôr em risco o meu próprio cargo no banco, afinal, relaciono-me com clientes de toda natureza e falar errado torna-se um “motim”, em caso de uma suposta concorrência profissional interna. Como retribuição ao seu gesto, faço questão de dizer tantas vezes quanto forem necessárias: “EU QUE AGRADEÇO A SUA SINCERIDADE!”


Bem, amigos, como perceberam, é vivendo que se aprende.
/cotidiano-artigos/qual-a-forma-correta-obrigado-eu-ou-eu-que-agradeco-534549.html

Fonte do artigo: http://www.artigonal.com/cotidiano-artigos/qual-a-forma-correta-obrigado-eu-ou-eu-que-agradeco-534549.html

terça-feira, 23 de agosto de 2011

NTE- ITUIUTABA MG

 Hoje, 0 NTE de Ituiutaba está ministrando um curso para professores da rede estadual e municipal de Santa Vitória no Laboratório de Informática da E. E. José Paranaíba.
Os professores cursistas são profisionais que usam o Laboratório para desenvolver atividades com seus alunos.

FOLCLORE

          FOLCLORE

Em comemoração ao folclore e para complementar atividades de sala de aula comum, nós no Laboratório de Informática, trabalhamos atividades relacionadas ao tema.
Considerando que as Tendência Educacionais mais recentes valorizam o contexto sociocultural da criança abordaremos o tema folclore para uma intervenção pedagógica valorizando elementos culturais dos alunos. A voalorização do folclore no contexto escolar auxilia de forma positiva a aprendizagem dos alunos e pensando nisto estamos trabalhando atividades variadas durante toda a semana nos diferentes espaços da escola.
No laboratório de Informática assistiremos a um pequeno vídeo sobre um personagem comum do folclore brasileiro (SACI- PERERÊ).

Plano de aula semanal (22 a 28 de agosto) 
Profª: Meirywssy
Ano:
Disciplina: Português/História
Habilidades e Competências: 
  •  Desenvolver a linguagem visual e escrita; 
  •  Estabelecer espaço crítico reflexivo sobre a importância das manifestações populares;
  • Contribuir para o reconhecimento da diversidade cultural brasileira;
Conteúdo-Folclore
Estratégias de ensino- Vídeo e construção de caca-palavras.
Avaliação- Satisfatória
Referências: You tube vou caçar o saci.
                       http://www.youtube.com/watch?v=Cly1HLTKJiA
                      http://www.atividadeseducativas.com.br/
                                        .caça-palavra(criar caça-palavra)

Entretenimento:http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/cruzadas1/folclore/folclore.swf

Nas demais turmas trabalharemos o vídeo:
               http://www.youtube.com/watch?v=Cly1HLTKJiA
 e complementaremos atividades variadas de acordo com cada nível, que estão em:
http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/cruzadas1/folclore/inicial_folclore.html